domingo, 26 de dezembro de 2010

Ciúme...


Quem ama cuida. Quem ama sente ciúme. Talvez, as vezes eu sinta ciúme demais, talvez eu sinta ciúme quando não deve e de quem não se deva. Mas o medo de te perder é maior do que qualquer coisa. A insegurança que tenho de mim mesma, faz com que sinta esse tão pejorativo ciúme.
Eu acho que quem não sente ciúme não ama. Um dos sinais de confirmação de que se está amando é o ciúme.
As vezes o que eu vejo, ninguém vê. Posso me enganar com alguma cena, posso imaginar outra coisa sendo que não é o que vi ou o que senti. Brigas por causa de ciúmes, são as mais sérias. Muitos homens não gostam que sintam ciúmes deles, mas a maioria das mulheres dão um dedinho para que os homens sintam ciúmes. É tão bom ver nos olhos de um homem, nem que seja uma pontinha de ciúme, é tão bom saber que ele se importa com você e tem medo de a perder pra um outro qualquer.
Ciúme é quando você pensa que por um olhar, irá perder seu namorado, é quando você se sente rebaixada por existir alguém mais bonita que você e que atrai vários olhares.
Ciúme é quando por um segundo, seu mundo acaba, seu chão cai. Tenho ciúme quando você fala com alguém, brinca com alguém, olha pra alguém. Sempre vou sentir ciúme de você. Você é meu, e de mais NINGUEM!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Amizade de infância,


Amizade de infância deveria ser pra sempre. Mesmo que o seu amigo com quem você cresceu, seja mais velho que você. Todas as brincadeiras, os passeios, as bagunças, os segredos, as viajens... tudo fica pra sempre e quando se é criança é tudo mais gostoso, tudo mais divertido. Quando nós brigava por um picolé, pela bola, ou até mesmo por nossos times serem adversários, todas as brigas acabavam em um sorriso e um convite pra uma nova brincadeira. Seus pais eram também os meus, como os meus pais, muitas vezes foram seus. 5 anos mais velhos, eu sei que pode ser muito, mas com teu jeito brincalhão até hoje, nunca foi problema brincar com uma criançinha como eu. Você me viu crescer, varias vezes me defendeu de diversas coisas, várias vezes disse que eu era a maninha que você nunca teve e eu gostava que você dizia isso, porque eu sempre quis um irmão mais velho, EXATAMENTE como você.
Você me colocou um apelido que eu DETESTO e até hoje quando você quer me irritar, brinca me chamando de “Dani-Blue”. Do mesmo jeito eu coloquei um apelido em você: “Puufi”, no começo você detestava também, mas com o tempo virou um apelido carinhoso e hoje já nem se importa mais.
Mas do mesmo jeito que você me viu crescer, você aprendeu a me olhar com outros olhos, não mais os de um irmão mais velho, de um amigo de infância, e sim, começou a me olhar como homem (foram essas as suas palavras, a pouco tempo atrás). Eu fiquei pasma, não sabia como reagir, mas mesmo assim, não deixei de falar com você. Claro, do mesmo jeito que você começou a me olhar com outros olhos, eu também via você de forma diferente, tudo era estranho pra mim no começo. Foi então que você começou a me dizer coisas que eu sempre quis ouvir e nunca ouvi, começou a falar comigo como se eu fosse a mulher com que você queria se casar. E a irmãzinha, amiguinha de infância? Ficou pra trás, lá no passado...
Comecei a namorar com outro menino, me apaixonei. Ele mesmo assim, não deixou de falar comigo, pois pensava que não era nada sério e quando tudo se acabasse, eu ficaria com ele (era isso que ele sempre dizia). Mas não, o meu namoro ficou mais sério do que até eu mesmo esperava, e ele SIMPLESMENTE parou de falar comigo. Hoje, até seus pais que me chamavam de nora, estão estranhos comigo e as vezes a saudade bate. Bate porque uma amizade tão forte como a nossa, faz muita falta.